O Eixo Atlântico defende um nível “semelhante” de investimentos na rede ferroviária que liga o Norte à Galiza, comparativamente com Lisboa, tendo em conta os dois milhões de habitantes que são servidos nos dois países.
A posição foi transmitida dias antes da reunião que se realiza em Viana do Castelo, na segunda-feira, para debater o futuro da ligação ferroviária entre Porto e Vigo, da qual sairá a reivindicação, aos governos de Portugal e Espanha, da "prioridade" na modernização de 100 quilómetros de linha.
Em nota enviada à Lusa, o Eixo Atlântico, que partilha a organização desta reunião entre autarcas, políticos e empresários dos dois lados da fronteira, defende que “dois milhões de pessoas [servidas pela rede ferroviária]”, o "equivalente" à área metropolitana de Lisboa, “têm direito a um nível semelhante de investimento para desenvolvimento e, no mínimo, acesso a uma ligação ferroviária de qualidade”.
À Lusa, o secretário-geral do Eixo Atlântico, que reúne municípios do Norte e da Galiza, lembrou que Portugal tem a opção de ligação por alta velocidade “congelada até sair da crise”, pelo que, de forma “pragmática”, a modernização da atual linha é “uma prioridade”.
Além disso, acrescenta Xoán Mao, trata-se de um investimento que, a três anos, poderá ser “inferior a 100 milhões de euros”, tornando a ligação entre Porto e Vigo, de 175 quilómetros, “moderna” e com uma “velocidade competitiva”.
O tempo de viagem atual, de três horas, poderia ser reduzido para cerca de metade, transformando a Linha do Minho na “coluna vertebral” da mobilidade estrutural da região.
Investimento que, assume, ainda pode ser coberto a 85 por cento por fundos comunitários, de um montante total de 800 milhões disponibilizados pela Comissão Europeia para as ligações ferroviárias entre Porto e Vigo.
“E que não poderão ser reprogramados pelo que se perderão caso não sejam gastas até 31 de dezembro de 2014”, sublinha o Eixo Atlântico.
A sinalização, para reduzir tempos em cruzamentos, e a eletrificação, para permitir a utilização de material circulante mais moderno e rápido, são as duas exigências colocadas em cima da mesa.
Até porque, explica o presidente da Câmara de Viana do Castelo, anfitrião do encontro de segunda-feira, o percurso atual já está preparado para velocidades “na ordem dos 140 a 160 quilómetros por hora”.
Com um investimento na modernização de 100 quilómetros de linha, entre Nine e Valença, e depois entre Tui e Porriño (Galiza), seria possível transformar esta ligação num “serviço verdadeiramente atrativo e competitivo”, afirma José Maria Costa.
Na reunião de segunda-feira, promovida pelo município de Viana do Castelo e pelo Eixo Atlântico, está confirmada a presença dos autarcas portugueses do Porto, Barcelos, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Valença e também dos galegos de Tui, Porriño, Tomiño e La Guardia.
A cimeira conta também com representantes dos utentes, CCDR-Norte, Governo da Galiza e associações empresariais de Viana do Castelo, do Minho e de Pontevedra.Lusa, 10.09.2011
A posição foi transmitida dias antes da reunião que se realiza em Viana do Castelo, na segunda-feira, para debater o futuro da ligação ferroviária entre Porto e Vigo, da qual sairá a reivindicação, aos governos de Portugal e Espanha, da "prioridade" na modernização de 100 quilómetros de linha.
Em nota enviada à Lusa, o Eixo Atlântico, que partilha a organização desta reunião entre autarcas, políticos e empresários dos dois lados da fronteira, defende que “dois milhões de pessoas [servidas pela rede ferroviária]”, o "equivalente" à área metropolitana de Lisboa, “têm direito a um nível semelhante de investimento para desenvolvimento e, no mínimo, acesso a uma ligação ferroviária de qualidade”.
À Lusa, o secretário-geral do Eixo Atlântico, que reúne municípios do Norte e da Galiza, lembrou que Portugal tem a opção de ligação por alta velocidade “congelada até sair da crise”, pelo que, de forma “pragmática”, a modernização da atual linha é “uma prioridade”.
Além disso, acrescenta Xoán Mao, trata-se de um investimento que, a três anos, poderá ser “inferior a 100 milhões de euros”, tornando a ligação entre Porto e Vigo, de 175 quilómetros, “moderna” e com uma “velocidade competitiva”.
O tempo de viagem atual, de três horas, poderia ser reduzido para cerca de metade, transformando a Linha do Minho na “coluna vertebral” da mobilidade estrutural da região.
Investimento que, assume, ainda pode ser coberto a 85 por cento por fundos comunitários, de um montante total de 800 milhões disponibilizados pela Comissão Europeia para as ligações ferroviárias entre Porto e Vigo.
“E que não poderão ser reprogramados pelo que se perderão caso não sejam gastas até 31 de dezembro de 2014”, sublinha o Eixo Atlântico.
A sinalização, para reduzir tempos em cruzamentos, e a eletrificação, para permitir a utilização de material circulante mais moderno e rápido, são as duas exigências colocadas em cima da mesa.
Até porque, explica o presidente da Câmara de Viana do Castelo, anfitrião do encontro de segunda-feira, o percurso atual já está preparado para velocidades “na ordem dos 140 a 160 quilómetros por hora”.
Com um investimento na modernização de 100 quilómetros de linha, entre Nine e Valença, e depois entre Tui e Porriño (Galiza), seria possível transformar esta ligação num “serviço verdadeiramente atrativo e competitivo”, afirma José Maria Costa.
Na reunião de segunda-feira, promovida pelo município de Viana do Castelo e pelo Eixo Atlântico, está confirmada a presença dos autarcas portugueses do Porto, Barcelos, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Valença e também dos galegos de Tui, Porriño, Tomiño e La Guardia.
A cimeira conta também com representantes dos utentes, CCDR-Norte, Governo da Galiza e associações empresariais de Viana do Castelo, do Minho e de Pontevedra.Lusa, 10.09.2011