A CP e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) assinaram um acordo conjunto, depois de a tutela ter dado luz verde à aplicação do Acordo de Empresa.
A transportadora acaba de confirmar, em comunicado, que as greves convocadas pelos sindicatos ferroviárias foram suspensas. A decisão foi tomada depois de a Inspecção-Geral das Finanças, que se encontrava a analisar um pedido de excepção às regras da função pública na gestão do trabalho extraordinário, ter respondido positivamente à solicitação da CP.
A transportadora tinha enviado um estudo ao Governo, a 21 de Abril, no qual defendia um regime de excepção, substituindo as regras aplicadas na função pública pelas cláusulas inscritas no seu próprio Acordo de Empresa (AE).
Hoje, depois de uma reunião de várias horas com os sindicatos, informou que "a Inspecção Geral de Finanças transmitiu esta tarde a conclusão da análise feita ao estudo da CP, tendo validado a aplicação dos Acordos de Empresa na CP e na CP Carga".
Perante este aval, os sindicatos "disponibilizaram-se a desconvocar todas as greves em curso durante o mês de Junho", referiu a empresa, acrescentando que se "congratula com o final deste conflito, esperando retomar de imediato a normalidade das circulações ferroviárias".
Os trabalhadores da CP e da CP Carga tinham convocado greves ao trabalho extraordinário, entre 28 de Maio e até 30 de Junho, para contestarem a aplicação na empresa das regras da função pública - que reduzem substancialmente a remuneração do trabalho em dias de descanso, feriados ou extraordinário e ao mesmo tempo obrigavam à compensação desse trabalho em dias de descanso, deixando a empresa numa situação difícil em termos de gesta ode recursos humanos.
Houve também dois dias de paralisação total dos comboios, com perturbações significativas na operação da transportadora pública. Estava prevista outra greve total para amanhã, cujos impactos se começariam a sentir ainda hoje, e ainda para a próxima segunda-feira. 09.06.11 - Público Online
A transportadora acaba de confirmar, em comunicado, que as greves convocadas pelos sindicatos ferroviárias foram suspensas. A decisão foi tomada depois de a Inspecção-Geral das Finanças, que se encontrava a analisar um pedido de excepção às regras da função pública na gestão do trabalho extraordinário, ter respondido positivamente à solicitação da CP.
A transportadora tinha enviado um estudo ao Governo, a 21 de Abril, no qual defendia um regime de excepção, substituindo as regras aplicadas na função pública pelas cláusulas inscritas no seu próprio Acordo de Empresa (AE).
Hoje, depois de uma reunião de várias horas com os sindicatos, informou que "a Inspecção Geral de Finanças transmitiu esta tarde a conclusão da análise feita ao estudo da CP, tendo validado a aplicação dos Acordos de Empresa na CP e na CP Carga".
Perante este aval, os sindicatos "disponibilizaram-se a desconvocar todas as greves em curso durante o mês de Junho", referiu a empresa, acrescentando que se "congratula com o final deste conflito, esperando retomar de imediato a normalidade das circulações ferroviárias".
Os trabalhadores da CP e da CP Carga tinham convocado greves ao trabalho extraordinário, entre 28 de Maio e até 30 de Junho, para contestarem a aplicação na empresa das regras da função pública - que reduzem substancialmente a remuneração do trabalho em dias de descanso, feriados ou extraordinário e ao mesmo tempo obrigavam à compensação desse trabalho em dias de descanso, deixando a empresa numa situação difícil em termos de gesta ode recursos humanos.
Houve também dois dias de paralisação total dos comboios, com perturbações significativas na operação da transportadora pública. Estava prevista outra greve total para amanhã, cujos impactos se começariam a sentir ainda hoje, e ainda para a próxima segunda-feira. 09.06.11 - Público Online