Ainda não será desta que as empresas públicas de transporte entrarão em incumprimento. O Estado estará a substituir a banca para permitir o pagamento dos empréstimos que vão vencendo.
A Refer deverá amortizar na próxima segunda-feira um empréstimo de 300 milhões de euros. A empresa terá conseguido 270 milhões de euros do Estado e deverá cobrir o remanescente recorrendo à própria tesouraria.
A CP, por seu turno, ontem mesmo terá dado indicações para liquidar um empréstimo de 120 milhões de euros contratado junto de uma entidade norte-americana. Mas dentro de seis meses, no máximo, terá mais 160 milhões de euros para pagar.
A Metro do Porto emitiu entretanto um comunicado dando conta que está a ultimar uma operação com o Tesouro que lhe permitirá dispor dos 100 milhões de euros de que precisa no imediato.
Só este ano as empresas públicas de transportes precisarão de financiar mais de 900 milhões de euros. Uma tarefa difícil e agravada pelos cortes do rating da República e das próprias empresas. O “DE” de ontem avançou que o Tesouro estará a preparar um “pacote” financeiro de 80 milhões de euros. Mas agora com o recurso de Portugal à ajuda externa é provável que a Europa e o FMI imponham fortes restrições aos gastos no Sector Empresarial do Estado.
Desconhecem-se entretanto os contornos dos contratos de prestação de serviço público que o Estado assinou na semana passada com a Metro de Lisboa e com a CP, e que serão para generalizar. Fonte: Site Transportes e Negócios
A Refer deverá amortizar na próxima segunda-feira um empréstimo de 300 milhões de euros. A empresa terá conseguido 270 milhões de euros do Estado e deverá cobrir o remanescente recorrendo à própria tesouraria.
A CP, por seu turno, ontem mesmo terá dado indicações para liquidar um empréstimo de 120 milhões de euros contratado junto de uma entidade norte-americana. Mas dentro de seis meses, no máximo, terá mais 160 milhões de euros para pagar.
A Metro do Porto emitiu entretanto um comunicado dando conta que está a ultimar uma operação com o Tesouro que lhe permitirá dispor dos 100 milhões de euros de que precisa no imediato.
Só este ano as empresas públicas de transportes precisarão de financiar mais de 900 milhões de euros. Uma tarefa difícil e agravada pelos cortes do rating da República e das próprias empresas. O “DE” de ontem avançou que o Tesouro estará a preparar um “pacote” financeiro de 80 milhões de euros. Mas agora com o recurso de Portugal à ajuda externa é provável que a Europa e o FMI imponham fortes restrições aos gastos no Sector Empresarial do Estado.
Desconhecem-se entretanto os contornos dos contratos de prestação de serviço público que o Estado assinou na semana passada com a Metro de Lisboa e com a CP, e que serão para generalizar. Fonte: Site Transportes e Negócios